Greve na Unir e Ifro: Professores e técnicos-administrativos paralisam atividades
RONDÔNIA
Publicado em 15/04/2024

Professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) deflagraram greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (15), reivindicando recomposição salarial, reestruturação de carreira e melhores condições de trabalho.

 

Na Unir, a greve teve início oficialmente hoje, mas os técnicos-administrativos já estavam paralisados desde o dia 3 de abril. A adesão da categoria é de 70% entre os docentes e, segundo a coordenação do movimento, apenas os serviços essenciais serão mantidos. A greve afeta todos os campi da instituição.

 

 

No Ifro, a greve teve início em etapas: no dia 3 de abril, os servidores das unidades de Guajará-Mirim, Porto Velho Calama, Porto Velho Zona Norte, Ariquemes, Ji-Paraná, Colorado do Oeste, Jaru e Vilhena aderiram à paralisação. Já no dia 10 de abril, a greve se estendeu para Cacoal, com os técnicos-administrativos iniciando a greve na próxima quarta-feira (17) e os docentes na segunda-feira seguinte (22). A única unidade que não aderiu à greve foi a de São Miguel do Guaporé.

 

As principais reivindicações da categoria incluem recomposição salarial, reestruturação das carreiras, recomposição do orçamento e reajuste dos auxílios e bolsas para os estudantes.

 

Em nota oficial, a reitoria da Unir e o Ifro reconheceram a legitimidade das reivindicações dos servidores e informaram que estão buscando soluções para o impasse. No entanto, devido à greve, as atividades de acolhimento dos alunos no primeiro semestre de 2024 na Unir foram suspensas.

 

A greve das universidades federais de Rondônia afeta milhares de estudantes e servidores, e ainda não há previsão de data para o fim da paralisação. As negociações entre o governo e as categorias continuam, mas ainda não chegaram a um acordo.

 

 

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